terça-feira, 24 de abril de 2012







PROPRIEDADE GERAL DA MATÉRIA
A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.


Inércia:
A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força haja sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.

Massa:
É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.

Extensão:
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.

Impenetrabilidade:
Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.

Compressibilidade:
Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.

Elasticidade:
A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.

Divisibilidade:
A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?

Descontinuidade:
Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.

Propriedades específicas da matéria

Organolépticas:

a) cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão;

b) brilho: a capacidade de uma substância de refletir kluz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão;

c) sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar;

d) odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato;

Físicas:

Entre as propriedades físicas encontram-se o ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico, mas vamos estudar outras duas propriedades:

e) densidade: é o resultado da divisão entre a quantidade de matéria 'massa) e o seu volume. A densidade absoluta de um corpo é igual a m/v. Se a massa é medida em gramas e o volume em cm cúbicos, a densidade é obtida em gramas por cm cúbicos. Ex: Qual a densidade de um corpo que tenha massa de 200 g e está ocupando um volume de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico.

f) dureza: é a resistência que a superfície de um material tem ao risco. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece.


ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

A matéria se apresenta em 3 estados físicos:sólido, líquido e gasoso.

Sólido: No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria em estado sólido pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó. Os corpos são formados pela reunião de moléculas, e entre as moléculas desenvolvem-se duas forças: coesão (força que tende a aproximar as moléculas entre si) e repulsão (força que tende a afastá-las umas das outras. No estado sólido, a força de coesão é muito forte. Por isso, o movimento das moléculas é pequeno e elas apenas vibram.

Líquido: No estado líquido, a matéria tem forma variável e volume definidos. As moléculas tem menos força de coesão do que nos sólidos. Por isso, elas se deslocam mais.

Gasoso: No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis. Nos gases, as moléculas se movem livremente e com grande velocidade. A força de coesão é mínima e a de repulsão é enorme.


MUDANÇAS NO ESTADO DA MATÉRIA

Fusão: É a passagem do estado sólido para o líquido. Quando fornecemos calor a um corpo, suas partículas vibram mais. A uma determinada temperatura, as partículas do sólido vibram com tanta intensidade que algumas chegam a vencer a força de coesão e passar ao estado líquido. Isso chama-se fusão. Cada substância tem sua temperatura de fusão característica a uma determinada pressão. Essa temperatura chama-se ponto de fusão.

Solidificação: É a passagem do estado líquido para o sólido. Quando se resfria um corpo, suas moléculas vibram menos. a uma determinada temperatura, as substâncias líquidas transformam-se em sólidas porque a força de coesão aumenta e a agitação molecular diminui. Essa temperatura, o ponto de solidificação, é igual à temperatura do ponto de fusão dessa mesma substância.

Vaporização: É a passagem do estado líquido para o gasoso. Pode ocorrer por evaporação (passagem lenta e espontânea estimulada pela temperatura, ventilação e superfície de evaporação), ebulição (passagem com grande agitação molecular e a formação de bolhas) e calefação (passagem brusca).

Condensação: Também chamada liquefação, é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.

Sublimação: É a passagem direta do estado sólido para o gasoso ou vice-versa

sábado, 14 de abril de 2012

VISITA À PADARIA REAL

Na ultima quarta-feira (11-04-12) os alunos da 
5 série A, da EE. Prof. AGGÊO PEREIRA DO AMARAL , acompanhados pela coordenadora do ensino fundamental Ednalva, e os professores. Carlos Eduardo, Edilei e Graça realizaram uma visita a tradicional padaria real, localizada no centro da cidade de Sorocaba, onde conheceram o mundo mágico da panificação. Na oportunidade os alunos conheceram todo processo de panificação e tiveram a oportunidade de degustar os saborosos produtos com a marca real.


                                                                               


 

















terça-feira, 10 de abril de 2012

SISTEMA DIGESTÓRIO



O Sistema Digestivo é formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas e tem como função retirar dos alimentos ingeridos os nutriente necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo , isto é , o tubo digestivo tem a função de transformar alimento em nutrientes e absorvê-lo ,mantendo , ao mesmo tempo, uma barreira entre o meio interno e o meio externo do organismo .

Onde ocorre a digestão :

O primeiro passo deste complexo ocorre na boca ,onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva . Nesta região se inicia a digestão, do alimento ,processo que se continua no estômago e termina no intestino delgado ,onde o alimento é transformado em seus componentes básicas ,que são assim absorvidos .no intestino grosso há absolvição de água ,e consequentemente as fezes tornam-se semi-sólidas .

O que é digestão ?

É o conjunto de reações químicas por meio das substancias complexas macro moleculares são transformadas em outras mais simples ,de moléculas menores .

O tubo digestivo é formado por:

Boca

Faringe

Esôfago

Estômago

Intestino delgado

Intestino grosso

Ânus

As glândulas anexas são formadas por:

Glândulas salivais

Pâncreas

Fígado

Partes do tubo digestivo :

A boca :

É uma cavidade natural ,forrada por uma mucosa , que atua como porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo . é onde localizam-se os dentes ,a língua e desembocam as glândulas salivais .

Primeiras transformações :

São as mecânicas e químicas ,necessárias a digestão , a primeira ,pela ação dos dentes e da língua ,durante a mastigação ; Segunda pela atividade enzimática da ptialina (ou amilase salivar) enzima presente na saliva .

Glândulas salivares :

Possuímos três tipos de glândulas salivares : as parótidas ,as submandibulares e as sublinguais .elas são responsáveis pela produção diárias de cerca de um litro e meio de saliva ,que, juntamente com a mastigação ,realiza a primeira etapa da digestão .

Os alimentos que contém moléculas de amido (pães ,massas, batatas ,farinhas etc.) ,sob a ação da ptialina ,são quebrados em moléculas menores (maltose).

A língua :

É um órgão musculoso revestido por um tecido de várias camadas a apresenta-se presa pela sua extremidade posterior ao osso hióide. Ela participa da mastigação ,mantendo o alimento na linha de ação dos dentes ,atua na deglutição (ato de engolir) ,é fundamental para a articulação das palavras e o órgão responsável pela percepção do paladar.

Faringe :

É um tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe .logo, a faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório .

Durante a deglutição o palato é mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para trás ,jogando-o dentro da faringe ,que se contrai voluntariamente e projeta o bolo alimentar para o esôfago , nesse momento ,a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe (glote),impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias .

Você sabe como ocorre o engasgo?

Você talvez já tenha percebido que não podemos respirar e engolir ao mesmo tempo . quando as partículas alimentares entram inadequadamente na laringe , provoca um acesso de tosse cuja a finalidade é expeli-las das vias respiratórias . é o que chamamos de engasgo.

O esôfago :

É um tubo membranoso formado por músculos lisos e involuntários ,que empurram delicadamente o bolo para o estômago por meio de contrações e relaxamentos (movimentos peristálticos).

Podemos concluir que o alimento não cai no estômago diretamente pela ação da gravidade .Se uma pessoa deglutir alguma coisa , mesmo estando de cabeça para baixo, o material deglutido ainda assim será levado ao estômago .

O estômago :

É a parte mais dilatada do sistema  digestivo,podemos comportar de dois a quatro litros de alimentos . sua entrada denomina-se Cárdia ,onde o esôfago se comunica com o estômago e a outra abertura é o Piloro que se comunica com o intestino delgado.

Internamente o sistema o estômago é forrado por uma camada denominada mucosa gástrica ,responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas , produtoras do suco gástrico , contendo ácido clorídrico e enzimas digestivas ( pepsina , renina e lipase gástrica .)

Em conseqüência da secreção de ácido clorídrico ,o pH do suco gástrico fica normalmente entre 1.5 e 2.5 . A sensação de queimadura que você sente quando vomita ou regurgita alimento é causada pela acidez do suco gástrico em ação sobre membrana não protegidas .normalmente o muco forma barreira entre o epitélio do estômago e o suco gástrico e impede que o estômago se dirija a si mesmo.

Quimificação é a etapa do processo digestivo que ocorre no estômago.

Intestino delgado:

No intestino delgado a quebra das moléculas alimentares ,iniciada na boca e continuada no estômago ,é completada ,as moléculas alimentares são então absorvidas no sistema digestivo para o sistema circulatório ,pelo qual são enviadas ás células ,nesse órgão ,atuam Na digestão dos alimentos ,o suco gástrico , suco pancreatico e o bile.

  • Enzimas composta no suco intestinal:

  • Erepsina- transforma os peptídeos em aminoácidos .

  • Sacarase- transforma a sacarose

  • Maltase- transforma a maltose em glicose

  • Lactase- transforma a lactose em glicose e galactose .

  • Lipase entérica- transforma os lípidios em ácidos graxos e glicerol.

O suco pancreatico é produzido pelas pâncreas que lança ao duodeno através do canal de Wirsung . as principais enzimas do suco pancreático são:

Tripsina- transforma em aminoácidos os peptídeos e quaisquer proteínas que não tenham sido transformada no estômago .

Amilase pancreática – transforma o amido em maltose

Lipase pancreática- transforma os lipídios em ácidos graxos e glicerol.

Produtos finais da digestão :

Terminada a digestão restam no intestino substancias mais simples ,que constituem os produtos finais do processo no intestino delgado recebem o nome de quilificacão .

Os componentes do quilo são :

*Glicose ,frutose e galactose –resultante da digestão dos carboidratos,.

*aminoácidos- resultantes da digestão das proteínas.

*ácidos graxos e glicerol- resultante da digestão dos lipídios .

Os produtos finais da digestão atravessam as paredes do intestino delgado e caem na corrente sangüínea .As vitaminas e sais minerais ,então são distribuídos para todas as células do corpo .

Depois que já houve a absorção dos nutrientes ao longo do intestino delgado ,o que sobrou do bolo alimentar ,(água, detritos etc.) deve ser enviado para o intestino grosso através dos movimentos peristálticos .

O intestino grosso :

A principal função do intestino grosso é reabsorver água .Suas células epiteliais secretam muco ,o qual lubrifica a massa de resíduo alimentar Qual vai perdendo água ,resta ainda no interior grosso um material não digestivo .formam-se então as fezes , que devem ser eliminadas do organismo.

ALIMENTOS


Os alimentos fornecem substâncias diversas que constituem a “matéria-prima” para a construção das células. As células produzidas permitem o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção do organismo pela reposição das células que morrem. 

Os alimentos atuam também como “combustíveis” em nosso organismo: algumas moléculas presentes nos alimentos são “queimadas” durante a respiração celular e fornecem energia necessária para a atividade dos órgãos.






O que os alimentos contêm? 

Os alimentos que ingerimos geralmente são formados por uma mistura de substâncias. Entre elas, destacam-se a água, os sais minerais, as proteínas os carboidratos, os lipídios e as vitaminas. Todas essas substâncias são necessárias para a manutenção da vida.




Carboidratos 

Também conhecido como glicídios, os carboidratos são alimentos que em geral têm função energética no organismo, isto é, atuam como “combustíveis”, fornecendo a energia necessária às atividades das células.

As principais fontes de carboidratos são o açúcar (doces, hortaliças e leite), os cereais e os grãos, portanto, são encontrados nas frutas, mel, sucrilhos, aveia, granola, arroz, feijão, milho, pipoca, farinhas, pães, bolos e demais massas.

Existem vários tipos de carboidratos: a glicose, a frutose, a sacarose, a lactose, o amido entre outros.

  • A glicose e a frutose, encontradas no mel e em diversas frutas, são moléculas relativamente pequenas e podem ser absorvidas com facilidade no intestino. 
  • A sacarose, extraída da cana-de-açúcar e da beterraba, é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a frutose. 
  • A lactose é encontrada no leite e é formada pela junção de dois carboidratos menores: a glicose e a galactose. 

O amido é uma molécula bem grande, formada pela união de centenas de moléculas de glicose. É a reserva natural energética das plantas e não é doce. Encontra-se armazenado em grandes quantidades em certas raízes (mandioca), certos caules (batata) e em grãos diversos (trigo, milho e feijão). Portanto quando comemos doces e massas estamos ingerindo diferentes tipos de carboidratos.


Proteínas 


Outra categoria de alimentos indispensável ao ser humano são as proteínas, principal componente da massa celular. A elas cabe a parte mais ativa na constituição do corpo, tendo papel fundamental na formação no crescimento, regeneração e substituição de diferentes tecidos, principalmente dos músculos.

As proteínas são grandes moléculas formadas pela união de moléculas menores, chamados aminoácidos. Quando ingerimos proteínas elas são digeridas em nosso tubo digestório. Os aminoácidos que os formam se separam e são absorvidos no intestino. Depois passam para o sangue e são distribuídos para as células do organismo. No interior das células, os aminoácidos são reagrupados e uma nova proteína é formada de acordo com a “programação” de determinado gene. Cada tipo de proteína que produzimos tem a sua “montagem” determinada por certo tipo de gene.

Grande parte das proteínas que produzimos em nossas células tem função plástica ou construtora, isto é, participa da construção de nossos tecidos. As proteínas podem também ter a função reguladora no organismo.

É o caso das enzimas, proteínas especiais que regulam as diversas reações químicas que ocorrem no nosso corpo.

Elas podem ser encontradas em vegetais, cereais, legumes e carnes, mas as proteínas dos vegetais são chamadas incompletas, porque não contêm todos os aminoácidos necessários ao organismo. Por isso, as proteínas de origem animal são as mais recomendadas e estão nas carnes, ovos, leite e seus derivados.



Os Lipídios 

Os lipídios mais conhecidos são representados pelos óleos e pelas gorduras e têm, basicamente, função energética, da mesma forma que os carboidratos. As moléculas de óleo e gordura são formadas pela união de duas moléculas menores, o ácido graxo e o glicerol. Os lipídios também têm função estrutural, eles participam da constituição das membranas celulares.

São exemplos de alimentos ricos em lipídios: leite integral, ovos, castanha de caju, coco, azeite ecarne com gordura.

A gordura animal é rica em colesterol que, em excesso, causa sérios danos ao organismo. No entanto, na quantidade adequada, a gordura produz, no organismo, ácidos graxos e glicerol, que desempenham diversas funções e reações químicas importantes.

Algumas vitaminas, por exemplo, só são absorvidas quando encontram gordura. Concentrada sob a pele, a camada adiposa nos protege contra o frio e os choques. Além disso, a gordura que se acumula no organismo funciona como uma reserva energética. Quando passamos muitas horas sem comer e esgotam-se os carboidratos, o metabolismo passa a queimar esta gordura para que os órgãos continuem funcionando.

É por isso que os nutricionistas recomendam que façamos pequenas refeições a cada três horas, em média – porque quando a falta de carboidratos é muito freqüente, o cérebro entende que precisa reforçar seus “estoques” de energia e ordena ao corpo que acumule cada vez mais a gordura das refeições. Esse acúmulo dá origem aos chamados pneuzinhos (gordura localizada). Com o tempo, essa gordura pode acumular-se nas veias e artérias, levando a graves problemas cardíacos.

Vitaminas




As vitaminas são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais.


As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânico. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular. Funcionam como aditivos– são indispensáveis ao mecanismo de produção de energia e outros, mas em quantidades pequenas. A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulações inteiras até dois séculos atrás, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pães e conservas.


A Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal.

ECOSSISTEMA


Conjunto de seres vivos e do meio ambiente em que eles vivem, e todas as interações desses organismos com o meio e entre si. São exemplos de ecossistema uma floresta, um rio, um lago ou um jardim. A própria camada ao redor da Terra onde vivem todos os organismos vivos, chamada de biosfera, é considerada por alguns cientistas um único e enorme ecossistema.

Os ecossistemas apresentam dois componentes básicos: as comunidades vivas (biótico) e os elementos físicos e químicos do meio (abiótico). A parte biótica é formada por plantas, animais e microrganismos. A porção abiótica é o conjunto de nutrientes, água, ar, gases, energia e substâncias orgânicas e inorgânicas do meio ambiente. Os ecossistemas são subdivididos em pequenas unidades bióticas, conhecidas como comunidades biológicas. São compostas de duas ou mais populações de espécies interdependentes, como, por exemplo, o conjunto da flora e fauna de um lago. As grandes comunidades biológicas do planeta, como a floresta Amazônica e a tundra ártica, são também chamadas de biomas.

Cadeia alimentar - É o ciclo vital que garante o equilíbrio e a reprodução dos ecossistemas. A transferência de matéria e energia de um organismo para outro é feita sob a forma de alimento. Os diferentes seres vivos de um ecossistema ocupam posições bem definidas dentro da cadeia alimentar. Ela é formada por três níveis: produtor, consumidor e decompositor. O produtor são as plantas verdes, os únicos seres vivos capazes de fabricar seu próprio alimento por meio da fotossíntese. O consumidor, que não produz seu próprio alimento, pode ser animal, herbívoro ou carnívoro. O decompositor completa o ciclo vital ao decompor a matéria orgânica presente em plantas e animais mortos, transformando-a novamente em compostos inorgânicos que alimentam as plantas. A manutenção da estabilidade da cadeia alimentar depende, entre outros fatores, da preservação das espécies.

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA




A Terra é o único planeta do sistema Solar onde exite água na forma líquida (segundo os conhecimentos atuais). Praticamente todas as formas de vida conhecidas dependem da água, o que explica o fato de se encontrarem organismo vivos apenas na Terra.

A maior parte da água no planeta está nos oceanos e mares. Só 3% estão nos rios, lagos, nas geleiras e nos glaciares. A água doce encontra-se também debaixo da superfície do solo - é o que se chama lençol freático.

Conforme o lugar, formam-se verdadeiros rios subterrâneos. O ser humano faz perfurações profundas em alguns locais para captar água - são os poços artesianos.

Ciclo hidrológico, ou ciclo da água

A água também faz parte do corpo dos seres vivos. Percebemos sua existência em nosso corpo quando transpiramos, urinamos ou choramos, embora nesses casos, ela esteja misturada com outros produtos do nosso metabolismo.

A água está sempre se renovando. Existe um ciclo hidrológico, ou ciclo da água. Isso quer dizer que não existe "água nova". A água que se bebe, já foi nuvem (vapor), por exemplo. Essa renovação se repete desde o início da vida na Terra. Assim, a água que abastece os seres vivos hoje, é a mesma que os dinossauros bebiam! Por isso é tão importante evitar a poluição e o desperdício. Caso contrário, a água se esgotará e com ela toda a vida.


Três estados da água

A água pode ser encontrada na natureza em três estados físicos: sólido (gelo), líquido, e gasoso (vapor de água).

A água do ambiente (incluindo a que se encontra nos seres vivos) evapora por ação do calor. Quando nossa transpiração seca, por exemplo, a água evapora e passa do estado líquido (gotas de suor) para o gasoso.

No vapor de água existem partículas minúsculas, tão leves que são carregadas pelo ar. Então, formam-se as nuvens, da água que evapora dos oceanos, mares, lagos e rios. A mudança de temperatura causa um fenômeno chamado condensação.

A água passa do estado gasoso para o líquido, na forma de chuva. Essa, por sua vez, cai de volta no ambiente. A terra absorve essa água que é aproveitada, parte pelas raízes das plantas e parte vai para os lençóis freáticos. Esse ciclo nunca pára.


Propriedades da água

Veja as características fazem da água um recurso único e fundamental na natureza.

Capacidade térmica: quando se aquece um copo de papel com água dentro, pode-se notar que o papel não queima e a temperatura da água aumenta. Isso acontece porque a água é capaz de absorver o calor do papel. Essa propriedade é conhecida como capacidade térmica.

Os vegetais, que têm água em sua composição, conseguem absorver a radiação solar (para realizar a fotossíntese) sem se queimarem. A transpiração, tanto nos vegetais quanto nos animais, tem o mesmo efeito: auxilia o resfriamento do corpo, pois a água, quando evapora, absorve uma grande quantidade de calor do meio onde está.

Outro exemplo é a água do mar ou mesmo da piscina: quando há uma variação grande de temperatura externa, a temperatura da água quase não se altera. Essa capacidade térmica da água se deve à propriedade do calor específico.

Calor específico: é a quantidade de calor necessária para alterar em 1°C a temperatura. A água possui um elevado calor específico, ou seja, é necessário fornecer ou retirar uma grande quantidade de calor para alterar a sua temperatura.

Solvente universal: a água é capaz de quebrar substâncias como açúcar ou sal, por exemplo, em partes tão pequenas que não conseguimos mais enxergá-las. Essa capacidade de dissolver as substâncias faz a água ser considerada um solvente universal.

Transporte: a água tem a propriedade de transportar líquidos e partículas de substâncias. Essa capacidade de transportar substâncias é vital nos seres vivos, pois o sangue, feito aproximadamente de 60% de água, transporta para diferentes partes do corpo gases (como oxigênio, gás carbônico), hormônios, nutrientes e produtos da excreção.

Tensão superficial: Por causa das características físicas e químicas da água forma-se uma tensão superficial. É uma força capaz de manter a água unida, ou coesa, como se uma capa a cobrisse. Objetos leves, como folhas e alguns insetos, não conseguem romper essa camada. Por essa razão, não afundam, e às vezes nem se molham.

domingo, 8 de abril de 2012

IMPORTÂNCIA DO SOLO



Existem vários tipos de solos, cada um deles tem a sua importância e característica única, que são utilizadas na sua identificação. As características de um solo podem torná-lo propício para várias coisas, como por exemplo, o solo misto, por ser bastante variado, e por conter características importantes dos outros solos, é propício à agricultura. Os solos são classificados em:

-Arenoso: é um solo muito permeável, possui partículas muito grandes e que não retem água, não possui seres vivos, ou seja, não tem quase nenhuma vegetação, é muito encontrado em praias.
-Argiloso: é um solo muito impermeável, possui partículas minúsculas e que retem muita água, possui vários seres vivos e é geralmente encontrado em lugares mais úmidos, como lagoas e pântanos.
-Misto: possuem partículas de vários tamanhos, possui vários seres vivos, é bastante permeável, retem muita água e é muito utilizado em plantações.



O solo é essencial para a agricultura, principalmente o misto, possui partículas de variados tamanhos que são muito permeáveis e retem muita água, isso permite que o solo tenha muito ar e água, alem de que, o solo misto possui geralmente muitos seres decompositores, favorecendo a agricultura. Outro solo muito importante para a agricultura é o calcário, pois quando misturado ao solo retira seus ácidos, isso é chamado de calagem.


Um solo fértil deve ser profundo, apresentar uma quantidade razoável de seres decompositores, deve reter bastante água, deve ser bastante permeável e apresentar minerais essenciais para a agricultura. Caso o solo não seja fértil, o agricultor pode melhorá-lo, arando-o, colocando adubos, acressentando-o solos mais férteis e seres decompositores, alem de regá-lo freqüentemente.

A IMPORTÂNCIA DO AR



Muitas são as situações do nosso dia-a-dia em que percebemos a presença de ar. Quando sentimos a brisa suave no nosso rosto, quando o vento sopra forte balançando os galhos das árvores, quando respiramos e sentimos o ar entrando e saindo dos nosso pulmões, estamos percebendo a presença do ar. Não podemos ver o ar nem tocá-lo. Ele é invisível, incolor (não tem cor) e inodoro (não tem cheiro).Mas existe, tem peso e ocupa espaço.


De que é feito o ar?


A matéria pode se apresentar na natureza no estado sólido, líquido e gasoso. O ar se apresenta no estado gasoso, é uma mistura de gases. O gás de maior quantidade é o gás nitrogênio ou azoto, que forma cerca de 78% do ar. Isso quer dizer que, em 100 litros de ar, há 78 litros de nitrogênio. Depois vem o oxigênio com cerca de 21%.
O 1% restante o gás carbônico e outros gases. Esta é a proporção de gases no ar seco. Mas normalmente, há também vapor de água (em quantidade variável) e poeira. Certos gases vindos das indústrias ou de outras fontes podem também estar presentes.





Gás Oxigênio 
O gás oxigênio é um gás de importância fundamental para os processos vitais do nosso planeta, utilizado na respiração da maioria dos seres vivos. As algas e as plantas também absorvem oxigênio na respiração, mas, pela fotossíntese, liberam esse gás, possibilitando a sua renovação continua no ambiente.


Gás Carbônico
Sabe do que são formadas aquelas bolhas que aparecem no refrigerantes? De gás carbônico. E são também de gás carbônico as bolhas que se desprendem em comprimidos efervescestes.


O Nitrogênio 
É o gás presente em maior quantidade no ar. Essa substância é fundamental para a vida na Terra, pois faz parte da composição das proteínas, que são moléculas presentes em todos os organismos vivos. O nitrogênio é um gás que dificilmente se combina com outros elementos ou substâncias. Assim, ele entra e sai de nosso corpo durante a respiração (e também do corpo dos outros animais e plantas) sem alterações. Assim, os animais não conseguem obter o nitrogênio diretamente do ar, somente algumas bactérias são capazes de utilizar diretamente o nitrogênio, transformando-o em sais que são absorvidos pelas plantas.

Os Gases Nobres 

São gases que dificilmente se combinam com outras substâncias, correspondendo a menos de 1% do ar. Eles não são utilizados pelo organismo dos seres vivos, entram e saem inalterados durante a respiração.

Entre os gases nobres, o argônio é o que está presente em maior quantidade (0,93%).

Em lâmpadas comuns (incandescentes), o argônio é muito utilizado, já que a sua produção é barata.

Outros gases nobres são:
  • neônio: usado em letreiros luminosos (é conhecido como gás néon); 
  • xenônio: usado em lâmpadas de flash de máquinas fotográficas; 
  • hélio: um gás de pequena densidade, usado em certos tipos de bexiga e balões dirigíveis; 
  • radônio: um gás radiativo, que, por isso é perigoso, em determinadas concentrações, para os seres vivos