domingo, 23 de setembro de 2012

O SURGIMENTO DO UNIVERSO


Existem várias explicações sobre a origem do Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas. Trataremos aqui da visão científica, ou seja, de como os cientistas procuram explicar os fenômenos que observam no Universo. Não se sabe ao certo , mas os cientistas calculam que o Universo tenha começado a existir há cerca de 15 bilhões de anos. Parece impossível afirmar uma coisa dessas -15 bilhões de anos é muito tempo!



O que levou os cientistas a pensarem que o Universo tenha tido um começo?

O telescópio Hubble, consegue captar a luz de estrelas que mostra como elas eram a bilhões de anos. Analisando a luz das estrelas, é possível saber a velocidade com que elas estão se afastando ou se aproximando de nós, sua composição química, idade, temperatura e massa, entre outros aspectos.

Os cientistas então descobriram algo inesperado: as galáxias estão se afastando da Terra!

Para você entender melhor o que está acontecendo, faça várias bolinhas de tinta com uma caneta sobre a borracha de uma bexiga (balão de aniversário) e comece a soprar. Veja o que acontece com a distância entre as marcas de tinta.

A análise da luz das estrelas mostra que as galáxias estão se afastando uma das outras, assim como as marcas feitas na bexiga. Isso acontece porque o Universo, como a bexiga de nosso exemplo, está se expandindo.

Mas se eles está se expandindo, podemos concluir que, no passado as galáxias estavam mais próximas. Quanto mais voltarmos no tempo, mais próximas elas estavam.

Podemos supor, então um momento em que toda a matéria do Universo estava compactada em um único ponto, infinitamente comprida em temperaturas enormes. Foi então o que aconteceu o que os cietistas chamam de "a grande explosão" ou, em inglês, o big-bang. Era o início do Universo, que teria ocorrido há mais ou menos 15 bilhões de anos.

Depois da explosão, a temperatura inicial, que era de mais de um trilhão de graus Celsius, começou a diminuir, e os átomos como formam a matéria hoje, se originaram, a partir dos prótons, elétrons e outras partículas.

Primeiro, os átomos se agruparam em núvens de gases. Cerca de um bilhão de anos depois, as primeiras estrelas e galáxias surgiram.

O UNIVERSO



O que é universo?

Em noites sem lua, em locais pouco iluminados por casas, ruas e edifícios, podemos ver uma infinidade de pequenos pontos luminosos no céu: são as estrelas. Ao observar o céu a olho nú, conseguimos ver uma parte mínima do que chamamos de Universo. Já na observação do céu feita com o auxílio de um telescópioio, é possível perceber que o número de corpos celestes é muito maior e também pode-se ver detalhes das formas e da cor dos astros. A atmosfera da Terra, contudo, limita a atuação dos telescópios terrestres, por este motivo são utilizados telescópios espaciais, como o telescópio Hubble, para as pesquisas astronômicas mais sofisticadas. Além destes instrumentos para o estudo do Universo, os cientistas contam com equipamentos de informática para cálculos, tratamento de dados e imagens recebidas dos telescópios, simulações etc.

Esses recursos possibilitaram responder à questão - o que compõe o Universo?

O Universo é composto por aglomerados de galáxias, com nebulosa, estrela, cometas, planetas e seus satélites, e tudo que neles existe - no caso do planeta Terra, por exemplo, plantas, animais, rochas, água, ar etc.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tratamento do Esgoto

Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria é em grande quantidade exigindo um tratamento mais eficaz em umaEstação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.


Estação de Tratamento de Esgotos nos EUA

É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar muito dependendo do tipo de efluente tratado e da classificação do corpo de água que irá receber esse efluente, de acordo com a Resolução CONAMA 20/86. Quanto ao tipo, o esgoto industrial costuma ser mais difícil e caro de tratar devido à grande quantidade de produtos químicos presentes.
Quanto à classificação, o efluente deve ser devolvido ao rio tão limpo ou mais limpo do ele próprio, de forma que não altere suas características físicas, químicas e biológicas. Em alguns casos, como por exemplo, quando a bacia hidrográfica está classificada como sendo de classe especial, nenhum tipo de efluente pode ser jogado ali, mesmo que tratado. Isso porque esse tipo de classe se refere aos corpos de água usados para abastecimento.
Pode-se então, separar o tratamento de esgoto domiciliar em 4 níveis básicos: nível preliminar, tratamento primário etratamento secundário que tem quase a mesma função, e tratamento terciário ou pós-tratamento. Cada um deles têm, respectivamente, o objetivo de remover os sólidos suspensos (lixo, areia), remover os sólidos dissolvidos, a matéria orgânica, e os nutrientes e organismos patogênicos (causadores de doenças).
No nível preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos as próximas unidades de tratamento, ou até mesmo, para facilitar o transporte do efluente.


E.T.E. de São Miguel - SP

No tratamento primário são sedimentados (decantação) os sólidos em suspensão que vão se acumulando no fundo do decantador formando o lodo primário que depois é retirado para dar continuidade ao processo.
Em seguida, no tratamento secundário, os microorganismos irão se alimentar da matéria orgânica convertendo-a em gás carbônico e água. E no terceiro e último processo, também chamado de fase de pós-tratamento, são removidos os poluentes específicos como os micronutrientes (nitrogênio, fósforo…) e patogênicos (bactérias,fungos). Isso quando se deseja que o efluente tenha qualidade superior, ou quando o tratamento não atingiu a qualidade desejada.
Quando se trata de efluentes industriais a própria empresa que faz o tratamento de esgoto exige que a indústria monitore a qualidade dos efluentes mandados para e estação. No caso de haver substâncias muito tóxicas ou que não podem ser removidas pelo tratamento oferecido pela ETE, a indústria é obrigada a construir a sua própria ETE para tratar seu próprio efluente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS


O uso de defensivos agrícolas consiste hoje em dia no principal método de luta contra as doenças e pragas que além de atacarem as lavouras, criam grandes problemas para o agricultor, afetando tanto sua economia como sua saúde.
. . Atualmente a utilização de defensivos se faz presente também entre nós orquidófilos, ameaçando não só a saúde daqueles que os utilizam, mas também o meio ambiente. Os riscos de acidente provenientes da utilização desses produtos podem ser evitados mediante a observância das medidas corretas de segurança.
. . Os defensivos agrícolas são produtos químicos de utilidade, mas é preciso que você saiba utiliza-lo para não prejudicar sua saúde e de seus semelhantes.
. . Os cuidados a serem tomados começam ao comprar o produto, verifique se a embalagem não esta rasgada, furada ou com vazamento; verifique a data de validade do produto. Ao transportar o produto não coloque junto com outros embrulhos, não encoste em seu corpo. O produto deve ser guardado em lugar seguro longe do alcance de crianças, lugar fresco, bem arejado, nunca perto de vidros devido ao risco de aquecer.
. . Os defensivos devem ser usados quando houver necessidade, use apenas o produto necessário, no caso de fungicida ou inseticida evite a mistura de produtos, porque diminui a sua potencialidade.
. . Nunca ultrapasse a dosagem indicada, isso pode causar o estado efeito-tóxico nas plantas, causando dificuldade para fazer a fotossíntese.
. . Verificada a necessidade de usar inseticida ou fungicida, prepare o seu corpo para não correr riscos desagradáveis.
Medidas de Proteção
. . ÓCULOS - Proteção para os olhos, porque alguns produtos causam ulcerações nas vistas, de preferência com as laterais fechadas.
. . MÁSCARA - Proteção para a via respiratória, muitos dos produtos são de efeito cumulativo no organismo.
. . LUVAS - Proteção para as mãos.
. . CHAPÉU - Proteção do couro cabeludo onde há fácil penetração desses produtos.
. . CAMISA DE MANGA COMPRIDA - Proteção dos braços.
. . BOTA DE BORRACHA - Proteção para os pés, não use calçado de couro, retém o produto e pode surgir irritação na pele.
. . Verifique se as janelas e portas não estão abertas, não permita que outra pessoas fiquem por perto.
. . Qualquer inseticida líquido deve ser agitado por dois ou três minutos para haver uma mistura homogênea, porque 95% do litro é apenas veículo de transporte do produto. Não proceda a mistura do produto em lugar fechado, faça-a em lugar bem ventilado.
. . Na hora de aplicar verifique a corrente de ar e aplique sempre a favor do vento. Terminada a aplicação tire toda a roupa e não misture com outras para lavar. Tome um banho de preferência frio para não haver dilatação dos poros, beba bastante líquido, não tome leite pois por ser gorduroso pode fixar o produto em seu organismo. Não envie plantas nas exposições em observar oi período de carência. Em ambiente fechado, mesmo dentro do carro, as plantas vão exalar os produtos.
Pragas e doenças
1. Vírus
2. Insetos
3. Fungos
4. Bactérias
5. Lesmas e Caramujos

1. Vírus: existem vários tipos de vírus, todos eles são prejudiciais as plantas. Os sintomas nem sempre aparecem com evidência. Dificuldade no desenvolvimento, flores marmoratas, depressões. O vírus não tem cura, sempre que usar ferramentas em plantas suspeitas é bom flambar antes de usar em outras plantas.
2. Insetos: trips, cochonilhas, pulgões, ácaros. Os insetos de um modo geral são facilmente visíveis, são combatidos com folidol, diazinon e óleo mineral (1 cc por litro). Ácaros são pequenos insetos vistos apenas com lente, muito frequentemente nos catasetum sugam as plantas e normalmente estão na parte debaixo das folhas. Combater com Vertimec, usando um espalhante e fixador.
3. Fungos: os fungos são invisíveis e só percebemos quando já danificam as plantas, aparecendo manchas pretas. Combate preventivo: Dithane. Combater os fungos cortando as partes afetadas. Não jogue no chão porque os esporos atacam outras plantas; pulverizar com Cerconil ou Benlat, este de maior ação porque é sistêmico.
4. Bactérias: são difíceis de distinguir dos fungos, são manchas pretas e exalam mau cheiro quando apertadas. O controle é feito com antibióticos agrícolas como Distreptine ou Agrimicina. Essa doença é rara em orquidários, principalmente os que tem bom arejamento.
5. Lesmas e caramujos: o melhor sistema para combater lesmas e caramujos é manter os vasos suspensos, é necessário usar iscas.

Agricultura Orgânica e Convencional

Como você pode imaginar, as práticas da agricultura orgânica são bem diferentes da convencional.

Os fazendeiros convencionais:
aplicam fertilizantes químicos (em inglês) no solo para aumentar suas plantações;
borrifam pesticidas (em inglês) para proteger suas plantações contra pragas e doenças;
usam herbicidas artificais para controlar o crescimento das ervas daninhas.

Os fazendeiros orgânicos:
alimentam o solo e colocam fertilizante natural em seu solo para fazer suas plantações crescerem;
usam predadores de insetos, zonas de fronteira, armadilhas e obstáculos para proteger suas plantações contra pragas e doenças;
fazem a rotação de plantações, lavagem mecânica e extração manual das ervas daninhas, bem como protegem plantações (em inglês) e raízes com estrume ou palha, queimam ervas daninhas e aplicam outros métodos de gestão para impedir seu crescimento.








Como último recurso, os fazendeiros orgânicos podem usar certos pesticidas botânicos ou naturais, por exemplo: rotenone e piretrinas, ambos feitos de plantas.

A carne, os laticínios e os ovos produzidos pelos fazendeiros orgânicos vêm de animais que são alimentados organicamente e que têm acesso ao pasto.





Diferentemente da pecuária convencional, a orgânica precisa ser mantida em condições de vida que favoreçam o comportamento natural dos animais. Por exemplo: os ruminantes, incluindo vacas, carneiros e cabras, precisam ter acesso ao pasto. Embora possam ser vacinados contra doenças, os animais de fazenda e as aves orgânicas não podem receber antibióticos, hormônios nem medicamentos, se não estiverem doentes. Ao invés disso, as doenças e parasitas do gado são amplamente controladas através de medidas preventivas, como a pastagem rotacional, dieta balanceada, higiene e redução do stress.

AGRICULTURA INTENSIVA



A agricultura intensiva é um sistema de produção agrícola de uso intensivo dos meios de produção e na qual se produz grande quantidade de um único tipo de produto (latifúndio). Requer grande uso de combustíveis e recursos naturais, e pode conduzir a um alto impacto ambiental, pois não é utilizada a rotação trienal.

A agricultura extensiva , em Portugal, não permite que as terras se regenerem quanto aos seus nutrientes naturais, que não sejam os fertilizantes colocados pelo homem, pois este gênero de agricultura prevê o cultivo constante, e sem pausa, de culturas agrícolas com o objetivo de produzir produtos agrícolas para as cotas de mercado, respeitando o vinculado pela Politica Ativa e Comum - PAC. Nela é utilizada a rotação de terra. Pouca produtividade e inutilização de máquinas, para melhorar a utilização do solo e o que ele pode fornecer mesmo que seja precisoo utilizar fertilizantes, arados, mais água, entre outros recursos. .

SAÚDE COLETIVA



Saúde Coletiva é uma expressão que designa um campo de saber e de práticas referido à saúde como fenômeno social e, portanto, de interesse público. As origens do movimento de constituição deste campo remontam ao trabalho teórico e político empreendido pelos docentes e pesquisadores de departamentos de instituições universitárias e de escolas de Saúde Pública da América Latina e do Brasil, em particular, ao longo das duas últimas décadas.

A crítica aos sucessivos movimentos de reforma em saúde, originários da Europa e dos Estados Unidos, como os da Saúde Pública e Higiene, Medicina Preventiva, Medicina Comunitária, Medicina de Família, Atenção Primária à Saúde, delineou progressivamente o objeto de investigação e práticas em Saúde Coletiva, que compreende as seguintes dimensões:
o Estado de saúde da população, isto é, condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, sócio-econômico e cultural;
o Serviços de saúde, abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, investigações sobre a organização social dos serviços e a formulação e implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologia utilizada na atenção à saúde;
o Saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos neste campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.


O movimento da Saúde Coletiva

O trabalho teórico e empírico no campo da Saúde Coletiva, desenvolvido em instituições acadêmicas, deu suporte a um movimento político iniciado em meados dos anos 70, em torno da crise da saúde, no contexto das lutas pela democratização do país. Esse movimento difundiu-se a centros de estudos, associações profissionais, sindicatos de trabalhadores, organizações comunitárias, religiosas e partidos políticos, contribuindo para a formulação e execução de um conjunto de mudanças identificadas como a Reforma Sanitária Brasileira.

As proposições desse movimento incluem uma profunda modificação na concepção de saúde e seu entendimento como direito de cidadania e dever do Estado. Postula mudanças no modelo gerencial, organizativo e operativo do sistema de serviços de saúde, na formação e capacitação de pessoal no setor, no desenvolvimento científico e tecnológico nesta área e, principalmente, nos níveis de consciência sanitária e de participação crítica e criativa dos diversos atores sociais no processo de reorientação das políticas econômicas e sociais no país, tendo em vista a melhoria dos níveis de vida e a redução das desigualdades sociais.

Do ponto de vista do SABER, a Saúde Coletiva se articula em um tripé interdisciplinar composto pela Epidemiologia, Administração e Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em Saúde, com um enfoque transdisciplinar, que envolve disciplinas auxiliares como a Demografia, Estatística, Ecologia, Geografia, Antropologia, Economia, Sociologia, História e Ciências Políticas, entre outras.

Enquanto PRÁTICA, a Saúde Coletiva propõe um novo modo de organização do processo de trabalho em saúde que enfatiza a promoção da saúde, a prevenção de riscos e agravos, a reorientação da assistência a doentes, e a melhoria da qualidade de vida, privilegiando mudanças nos modos de vida e nas relações entre os sujeitos sociais envolvidos no cuidado à saúde da população.

RECICLAGEM


Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantangens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Sacolas feitas com papel reciclável

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

Símbolos da reciclagem por material

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgãnico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentavel do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

COLETA SELETIVA




Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.

A reciclagem

No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.

Descarte apropriado de alguns tipos de lixos:

Pilhas, baterias comuns e de celular também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.

Medicamentos não devem ser descartados junto com o lixo orgânico, pois possuem substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água. Algumas redes de farmácias possuem pontos de coleta de medicamentos que não são mais usados.

Lâmpadas fluorescentes também necessitam de descarte especial. Em seu interior, uma lâmpada deste tipo possui vapor de mercúrio, gás tóxico, que contamina o ar quando quebrada. Algumas lojas de materiais elétricos e de construção possuem pontos de coletas destes materiais.

Os lixos hospitalares também merecem um tratamento especial, pois costumam estar infectados com grande quantidade de vírus e bactérias. Desta forma, são retirados dos hospitais de forma específica (com procedimentos seguros) e levados para a incineração em locais especiais.

Importância

A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.

ATERRO SANITÁRIO



Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.

Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.

Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades.

Os 3 Rs " Reduzir, Reutilizar e Reciclar"



A matéria-prima para a fabricação do plástico é o petróleo, um recurso não-renovável. Ou seja: reciclar as sacolas significa economizar petróleo. “Quando jogamos plástico fora, estamos jogando petróleo no lixo”, diz o presidente do Instituto Brasil Pnuma, Haroldo Mattos de Lemos. Atualmente, 4% do petróleo mundial é destinado à produção de plásticos.

Francisco de Assis Esmeraldo, presidente do Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos (Plastivida), resume o trabalho da instituição com três “Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. A primeira proposta seria uma medida de curto prazo. Esmeraldo explica que se as sacolas plásticas distribuídas pelo comércio estivessem dentro das normas, ou seja, suportassem os seis quilos exigidos, o consumo seria reduzido. Para isso, a Plastivida lançou em abril uma campanha pela qualidade das sacolas disponíveis no mercado. “Estimamos que, em um ano, haverá redução de 30% do consumo”.

Outra redução possível está em adotar medidas já existentes na Europa, como cobrar pela sacola plástica, o que obrigaria a reutilização. Como ficaria o lixo doméstico? Haroldo de Lemos diz que seria necessário fazer um estudo para saber o que sairia mais barato: reutilizar a do mercado ou comprar a própria para lixo.

O segundo R, a reutilização, pode estar nos hábitos mais simples do dia-a-dia, como usar a sacola do mercado para colocar o lixo doméstico. “As empresas de coleta de lixo não aceitam que se jogue o lixo de qualquer jeito, porque dificulta o recolhimento. As sacolas prestam um serviço de acomodar bem o lixo”, aponta Haroldo de Lemos. Ele destaca que o hábito ajuda a reduzir a emissão de gases causadores das mudanças climáticas, retardando o processo de decomposição do lixo.

Na opinião do presidente da Plastivida, as pessoas mais pobres são as que mais reutilizam as sacolas: “Usam para forrar gaveta, fazer pipa e outros brinquedos para as crianças, além de acondicionar o lixo”. Campanhas de reutilização são uma arma para redução do consumo. “Lançaremos as sacolas plásticas retornáveis ou as chamadas ecológicas, que podem ser de pano, papel ou nylon. As plásticas serão mais resistentes.”

O último R é o da reciclagem. Para o Francisco Esmeraldo, esta é uma questão que passa pela coleta seletiva do lixo, que considera um grande desafio. “Menos de 7% dos municípios brasileiros têm coleta seletiva”, revela. De acordo com dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), em 2006, o Brasil consumiu cerca de um milhão de toneladas de plásticos, mas apenas 20% dele foram reciclados.

Ainda assim, o Brasil ocupa o quarto lugar em reciclagem mecânica, ficando atrás da Alemanha, Áustria e Estados Unidos. Um ponto a nosso favor é o fato de a reciclagem no país ser espontânea, enquanto na Europa, por exemplo, a prática é impositiva e regulada por legislações rígidas e custosas para população.

TRATAMENTO DA ÁGUA



O tratamento de água consiste na remoção de impurezas e contaminantes antes de destiná-la ao consumo. Isso porque a água sempre contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente como microorganismos e sais minerais, necessitando, pois, de tratamento para remover as impurezas que podem ser prejudiciais ao homem.
O tratamento da água varia conforme a sua captação. Se ela for em águas subterrâneas de poços profundos, geralmente dispensa tratamento, pois essas águas são naturalmente filtradas pelo solo e, como não estão expostas, não foram contaminadas, logo também não apresentam turbidez. Necessitando apenas de uma desinfecção com cloro.
Já para as águas captadas na superfície é necessário um tratamento especial que consiste em 8 fases:

1 – A oxidação é o primeiro passo, quando os metais presentes na água, principalmente ferro e manganês, são oxidados através da injeção de substâncias como o cloro, tornando-os insolúveis. O que permitirá sua remoção nas próximas etapas.

2 – Na segunda etapa, a coagulação, é feita a remoção das partículas de sujeira através de uma mistura rápida de sulfato de aluminio ou cloreto férrico que irão aglomerar os resíduos formando flocos. Podemos, também, adicionar cal para melhorar o processo e manter o pH da água constante.

3 – Em seguida, na etapa de floculação, a água é movimentada para que os flocos se misturem ganhando peso e consistência.

4 – Com isso, na etapa de decantação, os flocos formados irão se separar da água, ficando armazenados no fundo dos tanques.

5 – Então, a água passa por um processo de filtração para retirar as impurezas restantes. Geralmente utilizam-se filtros constituídos por camadas de areia, antracito e cascalho que irão segurar as partículas restantes.

6 – Começa então o processo de desinfecção, quando a água já limpa recebe o cloro para eliminar germes que podem estar presentes e garantir que ela continue assim nas redes de distribuição e nos reservatórios.

7 – Em seguida, é necessária a correção do pH da água para evitar a corrosão da canalização das casas ou a incrustação.

8 – Na última etapa, tem-se a fluoretação. A água recebe um composto de flúor chamado ácido fluossilícico que reduz a incidência de cárie dentária na população.

O tratamento da água é a principal forma de prevenir doenças como a leptospirose, a cólera e diversas outras que ameaçam a saúde humana. Uma prova disso é que a preocupação com a qualidade água e sua relação com a saúde tem registros desde o ano de 2000 a.C. quando, na Índia já era recomendado que a água devia ser purificada pela fervura ou filtração.
Entretanto, e infelizmente, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no mundo, seja por morarem em regiões secas ou por causa da poluição. Ocasionando a morte de cerca de 1,8 milhões de crianças no mundo todo por causa de doenças como a diarréia, provocadas pelo consumo de água contaminada e más condições de saneamento.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A POLUIÇÃO DA ÁGUA

Poluição da Água
A água é um elemento essencial para a vida


A água, considerada o solvente universal, é de extrema importância para a vida de todas as espécies, sendo responsável pelo transporte de nutrientes, considerada regulador de temperatura corporal, entre outros fatores.

Porém, apesar de todos os aspectos benéficos proporcionados pela água, o homem tem modificado drasticamente a qualidade desse recurso natural. O lançamento de efluentes industriais, agrícolas (pesticidas e fertilizantes químicos), de lixo e de esgoto doméstico são os principais responsáveis pela poluição das águas.

Quando um corpo-d’água recebe essas substâncias sem o devido tratamento, ocorre a alteração da composição química da água, fato que prejudica a sua qualidade. O lençol freático (água subterrânea) também é poluído, pois ocorre a infiltração dessa água contaminada.


Poluição da água causada pelo lançamento de efluentes sem tratamento

O esgoto doméstico, composto basicamente de fezes humanas e restos de comidas, é rico em nitrogênio, causando a morte de várias espécies aquáticas. Outro aspecto negativo é que esse esgoto possui uma grande quantidade de bactérias que podem causar diversos tipos de doenças: diarreia, cólera, etc.

Uma forma de minimizar esse problema é através dos serviços de saneamento ambiental, que incluem a coleta e o tratamento de lixo e de esgoto. Porém, a ausência desse serviço é muito grande em vários países. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto é lançado em rios, lagos e no mar sem passar por um tratamento adequado.

Também é importante que haja fiscalização nas indústrias, redução na utilização de produtos químicos na mineração e na agricultura, além da conscientização da população para a importância de se preservar o bem natural mais precioso da vida, a água.

A POLUIÇÃO DO AR

A atmosfera nas regiões das grandes cidades e dos polos industriais concentra grandes quantidades de gases poluentes. Os principais causadores dessa poluição são os veículos e asfábricas.
Uma das consequências desses poluentes é o aquecimento global. Quando a Terra recebe a luz do Sol, ela reflete parte do calor de volta ao espaço. Se a atmosfera estiver poluída com acúmulo de dióxido de carbono, esse calor não consegue ultrapassá-lo. É o chamado 'efeito estufa', que deixa entrar o calor do Sol mas não deixa que parte dele seja irradiado de volta para o espaço. A temperatura média na Terra fica mais alta devido a esse calor excedente.
Outra das consequências da poluição é a 'chuva ácida'. Durante a formação das chuvas, se a atmosfera estiver poluída com dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio, eles se transformam em ácido sulfúrico e ácido nítrico antes de se precipitarem de volta à terra, causando enormes estragos à vida na superfície e nas águas dos rios e lagos, pela poluição da água e poluição do solo.

A POLUIÇÃO DO SOLO



O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo de fundamental importância para a vida de várias espécies. No entanto, as atividades humanas têm provocado a poluição do solo, fato extremamente prejudicial para todos nós.
A produção exagerada de lixo é uma das principais responsáveis pela poluição do solo. Durante o processo de decomposição de restos de alimentos, ocorre a produção de gases e de chorume, que é um líquido extremamente poluente e com forte odor. O chorume infiltra o solo, causando a sua contaminação, além de atingir o lençol freático (água subterrânea).
A utilização de agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes químicos nas atividades agrícolas também contamina o solo. Esses produtos químicos são prejudiciais às formas de vida microbiológica presentes no solo, alterando de forma drástica sua composição.
O solo contaminado acaba afetando as plantações e as áreas de pastagens. Sendo assim, os vegetais absorvem essas substâncias, que são ingeridas pelos humanos e por outros animais.
Alterações no solo causadas pela mineração
Entre as possíveis medidas para combater a poluição do solo estão: a redução da produção do lixo, destino e tratamento adequado do lixo, reciclagem, saneamento ambiental, métodos agrícolas que possam substituir os agrotóxicos, entre outros.
É importante ressaltar que a responsabilidade pela preservação do solo é de todos nós. Portanto, faça a sua parte.
Entre as possíveis medidas para combater a poluição do solo estão: a redução da produção do lixo, destino e tratamento adequado do lixo, reciclagem, saneamento ambiental, métodos agrícolas que possam substituir os agrotóxicos, entre outros.
É importante ressaltar que a responsabilidade pela preservação do solo é de todos nós. Portanto, faça a sua parte.
É importante ressaltar que a responsabilidade pela preservação do solo é de todos nós. Portanto, faça a sua parte.




Assim como a agricultura , a mineração também contribui para a poluição do solo. Essa atividade, através de escavações e aberturas de imensas crateras, altera de forma significativa a estrutura natural do solo, e o uso de substâncias químicas agrava esse desastre ambiental.

domingo, 17 de junho de 2012

PEIXE - BOLHA



A cara não ajuda muito, nem o aspecto gelatinoso. O peixe bolha (Psychrolutes marcidus) vive a 900 m de profundidade na costa leste australiana. Ninguém o vê direito, coitado. Mede até 12 cm. O bicho nem caça - fica flutuando, à espera de alimentos. Vida boa. Mas o peixe mais feio do mundo corre perigo, denunciam ambientalistas australianos.
A pesca desenfreada de caranguejos e lagostas provoca um desequilíbrio geral na cadeia alimentar que pode fazer com que o peixe bolha suma do mapa. Falta comida pra ele. Ele consome plantinhas e peixes bem menores que ele.
Está rolando na Austrália até abaixo-assinado para que o animal gelatinoso, com essa aparência de humano órfão, permaneça vivo. É o mico leão do Pacífico.

sábado, 2 de junho de 2012

FOTOSSÍNTESE




           Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária para a sua sobrevivência.
O termo fotossíntese significa síntese que usa luz.
          A água é uma das matérias-primas da fotossíntese.
          A água e os sais minerais são retirados do solo através da raiz da planta e chega até as folhas pelo caule em forma de seiva, denominada seiva bruta. No ar que respiramos existe um gás muito importante, o dióxido de carbono. Esse gás entra nas plantas pelas folhas. A luz do sol, por sua vez também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a coloração verde das folhas. 
          Então a clorofila e a energia solar transformam os outros ingredientes em glicose (açúcar). Essa substância é conduzida ao longo dos canais existentes na planta para todas as partes do vegetal. Ela utiliza parte desse alimento para viver e crescer; a outra parte fica armazenada na raiz, caule e sementes, sob a forma de amido. 
          Apesar de ser tão importante, a fotossíntese necessita de pouco para acontecer: água, gás carbônico  e luz. No processo da fotossíntese a planta liberta algumas substâncias de que não necessita, como é o caso do oxigênio. Este gás é fundamental para a respiração dos seres vivos.
Então ela retira o gás carbônico liberado na nossa respiração ou na queima de combustíveis, como a gasolina, e ao final, libera oxigênio para a atmosfera.
          O açúcar produzido pela planta é utilizado para produção de energia. Se a planta produzir açúcar em grande quantidade, ela armazenará esse açúcar para uso futuro.Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver. A energia é retirada dos alimentos.
          Os animais obtêm o seu alimento comendo plantas e outros animais. As plantas não comem, mas produzem o seu próprio alimento (açúcar) através do processo da fotossíntese.
          A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes.
          Até pouco tempo acreditava-se que a Floresta Amazônica era a grande responsável pela manutenção dos níveis de oxigênio da terra, sendo chamada de “pulmão do mundo”.      Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo “pulmão”: as algas marinhas. Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons, amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofila e fazem fotossíntese.